7 de nov. de 2019

A MALDITA Conta de Energia




É o mesmo de sempre e um pouquinho mais. Somente escrevo para me desestressar pelo fato de não poder fazer nada a respeito, porque nosso sistema tributário é um monstro consumidor de nossos recursos e nossos políticos são os criadores desse ser. Volta e meia tomo a coragem para analisar a conta de energia de minha casa, e, sempre que faço isso, uma raiva profunda toma conta de minha mente. Não posso fazer besteiras com a empresa de energia, portanto, escrevo para aliviar a tensão.

Descobri uma série de itens que talvez nunca tenha notado, mas me surpreendi com as coisas ali descritas. Minha conta deste mês foi de R$ 143,50. É a média que pago, considerando o tamanho da casa, as luzes que se acendem à noite até antes de dormir e a economia que sempre procuro fazer, desligando todos os aparelhos, exceto a geladeira. O que me surpreendeu é que na própria conta, num cantinho ao final, vem a demonstração de alguns valores faturados, e lá, diz que de energia mesmo eu apenas gastei R$ 60,98, o restante, ou seja, mais que o dobro desse valor é de impostos e tributos. Fui ler a conta. Nos itens consta:

Adicional de Bandeira Amarela;
Adicional de Bandeira Vermelha;
CIP – Contribuição Municipal;
PIS (Programa de Integração Social);
COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – que quem deveria pagar isso é a empresa e não eu!);
ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços);
Distribuição;
Transmissão;
Encargos Setoriais (em outras palavras, pagamos para compensar as perdas e prejuízos que a empresa pode ter);
E se atrasar 1 dia sequer, Mora, Juros e atualização pelo IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado).

Como não se irritar? Como considerar normal um roubo desses de nossos recursos pessoais com a permissão e leniência de todos os nossos governantes até aqui? Além de sustentarmos uma máquina governamental pesada, podre e inviável, pagamos por tudo. Amar o Brasil não é ser conivente com esses assaltos legalizados. Lidamos com dois tipos de bandidos: os que nos roubam os recursos legalmente e com os criminosos na rua que querem nos tirar o fruto do nosso trabalho. Em ambos os casos, estamos sem alternativa.

É preciso fazer algo urgente como povo e como pessoas de bem de fato que amam esse país. As sugestões podem ser postas à mesa...

Carlos Carvalho
7 de novembro de 2019

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